Postado em 27/04/2011 em Artigo, Expiação/Ressurreição, John MacArthur, Vídeos | 6
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A ressurreição de Cristo é o amém a todas as suas promessas. (John Boys)
Não teria importância…
John MacArthur - Não se esqueça da Ressurreição
Em 1874, um ministro batista chamado Robert Lowry redigiu um dos mais comoventes hinos e que muito exaltou a ressurreição de Jesus Cristo – “Fundo, no túmulo, Ele deitou”. Note como estes versos contrastam a impotência da morte e do sofrimento com o poder da ressurreição de Cristo:Fundo, no túmulo, Ele deitou, Jesus, meu Salvador;
À espera do dia seguinte, Jesus, meu Senhor!
Em vão observam o leito de Jesus, meu Salvador;
Em vão, eles selam o morto, Jesus, meu Senhor!
A morte não pode deter sua presa, Jesus, meu
Salvador;
Ele rompeu as barreiras, Jesus, meu Senhor!
A morte, o mais terrível inimigo do homem, não tem poder para reinar
sobre o Senhor da vida. Essa verdade tem significado para você e para mim, aqui
e agora, no vigésimo primeiro século. Você pode ver isto na parte mais
emocionante e comovente do hino de Lowry, o refrão que pontua cada estrofe.
Do túmulo, Ele ergueu-se,
Com um poderoso triunfo sobre seus inimigos,
Ele ergueu-se, como um conquistador,
Vencendo o domínio da escuridão
Ele vive para sempre, com seus santos a reinar.
Ele levantou-se! Ele levantou-se!
Aleluia! Cristo ressuscitou!
Você vê nestas linhas o que a ressurreição de Jesus significa para você?
Se você é um cristão, pode se regozijar no fato de que Cristo levantou-se dos
mortos como um conquistador, um campeão que vive para sempre, para reinar “com
seus santos”. Isso se refere à promessa baseada em nosso batismo na morte e
ressurreição em Cristo – é a nossa esperança e a razão e base de tudo o que
cremos.
Mas, e se não houve a ressurreição? E, se a ressurreição de Jesus Cristo
é apenas um mito do primeiro século a ser ignorado ou marginalizado como uma
questão secundária? As implicações dessa abordagem são devastadoras para o
cristianismo.
Chamo sua atenção ao que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.16-19, de modo
que você possa ver o que acontece quando esquece a ressurreição.
Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E,
se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa
esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens.
Sem dúvida, se Jesus ainda está no túmulo, se Ele é perpetuamente o
sofredor e nunca, o conquistador, então você e eu estamos desesperadamente
perdidos. E, embora esse não seja o caso, quero focalizar no hipotético “e, se”
que Paulo presume temporariamente, em 1 Coríntios 15. “E, se a ressurreição
fosse um mito? E, se Jesus Cristo ainda estivesse morto e no túmulo?”
Em primeiro lugar, vocês ainda estariam em seus pecados, sob a tirania
da morte, juntamente com o mais vil e incrédulo pagão. Se Jesus não ressuscitou
dos mortos, então, o pecado ganhou a vitória sobre Ele e continua a ser
vitorioso sobre você também. Se Jesus permaneceu no túmulo, então, quando você
morrer haverá de permanecer morto. Além do mais, visto que “o salário do pecado
é a morte” (Rm 6.23), se você tivesse de permanecer morto, a morte e a punição
eterna seriam o seu futuro.
A razão de confiarmos em Cristo é para perdão de pecados. Porque é do
pecado que precisamos ser salvos. “Cristo morreu pelos nossos pecados” e “foi
sepultado, e… ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15.3-4). Se Cristo não
ressuscitou, sua morte foi em vão, sua fé nEle seria sem sentido, e seus
pecados ainda seriam contados contra você e não haveria nenhuma esperança de
vida espiritual.
Segundo, se não há ressurreição, então, “ainda mais: os que dormiram em
Cristo pereceram” (v. 18). Isso significa que todo santo do Antigo Testamento,
todo santo do Novo Testamento, e todo santo desde que Paulo escreveu estaria
sofrendo em tormento neste exato momento. Isso incluiria o próprio Paulo, os
outros apóstolos, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moody, e os santos de fé
e oração que você conheceu – todo e qualquer crente, em todas as eras, também
estaria no inferno. Sua fé teria sido em vão, seus pecados não teriam sido
perdoados, e seu destino seria a condenação.
À luz das outras consequências, a última é bem óbvia: “Se a nossa
esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos homens”. Sem a ressurreição de Cristo, a salvação e as bênçãos que ela
traz, o cristianismo seria sem sentido e lamentável. Sem a ressurreição não
teríamos o Salvador, o perdão e o evangelho, jamais teríamos a fé
significativa, nem a vida, e nunca poderíamos ter esperança por alguma dessas coisas.
Esperar em Cristo somente nesta vida seria ensinar, pregar, sofrer,
sacrificar-se, e trabalhar inteiramente por nada. Se Cristo ainda está morto,
então Ele somente não tem habilidade de salvar você no futuro, mas Ele também
não pode lhe ajudar agora. Se Ele não estivesse vivo, onde estaria sua fonte de
paz, alegria ou satisfação hoje? A vida cristã seria uma galhofa, uma farsa,
uma piada cruel e trágica. Os cristãos sofreriam e até morreriam porque a fé
seria apenas tão cega e patética quanto a daqueles “crentes” que seguiram Jim
Jones e o Templo do Povo, David Koresh e as Raízes Davídicas, e Marshall
Applewhite e a seita do Portão do Céu.
Se o cristão não tem um Salvador, senão Cristo; um Redentor, senão
Cristo; e um Senhor, senão Cristo; e, se Cristo não é ressurreto, Ele não está
vivo; nesse caso, a nossa vida cristã é sem vida. Nós nada teríamos para
justificar nossa fé, nosso estudo bíblico, nossa pregação ou testemunho, nossa
adoração e serviço de culto a Ele, e nada para justificar nossa esperança nesta
vida ou na próxima. Nós nada mereceríamos, senão a compaixão reservada para os
tolos.
Mas, Deus sim ressuscitou “dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o
qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa
da nossa justificação” (Rm 4.24-25). Porque Cristo vive, nós também viveremos
(Jo 14.19). “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes,
pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e
Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados”
(At 5.30-31).
Não somos dignos de pena, pois Paulo imediatamente encerra a terrível
seção “e, se”, dizendo: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos,
sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Como Paulo disse, no final
de sua vida, “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para
guardar o meu depósito [i.e. sua vida] até aquele Dia” (2 Tm 1.12).
Aqueles que não
esperam somente em Cristo para salvação são verdadeiros tolos; eles são os que
precisam ouvir seu testemunho compassivo sobre o triunfo da ressurreição de
Cristo. Então, não esqueça a ressurreição; regozije-se nela e glorie-se nela,
pois Ele ressuscitou de fato.
Traduzido
por: Wellington
Ferreira
Copyright: © John MacArthur Jr © Editora FIEL
2009.
Traduzido do
original em inglês: Don’t
forget the ressurrection.
Com a permissão do ministério Grace to You.
Permissões da
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